quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sarampo sintomas

A profilaxia contra o temido sarampo (measles), caxumba (mumps) e rubéola (rubella) pode ser feita com a MMR (SRC ou "tríplice viral"). Trata-se de uma suspensão de vírus vivos atenuados e veiculados em um meio estéril, destinada à aplicação por via intramuscular ou subcutânea. A administração simultânea destes componentes é tão eficaz (>95%) quanto o uso de cada vacina isolada ("monovalente"), com a vantagem de reduzir o número de aplicações. A vacina que foi utilizada na campanha de 2001-2002, que teve como população alvo mulheres entre 15 e 29 anos, foi a "dupla viral" (sarampo e rubéola). As contra-indicações e os efeitos colaterais da "dupla viral" são semelhantes aos da MMR.
A MMR deve ser administrada preferencialmente após o primeiro ano de vida, no intuito de minimizar uma possível interferência na resposta ao estímulo vacinal do sarampo por anticorpos maternos, adquiridos passivamente pela criança durante a gestação. No Calendário Básico de Vacinação atual está prevista a aplicação da MMR para crianças em duas doses, a primeira aos doze meses e a segunda entre 4 e 6 anos. A vacina também está disponível nos Centros Municipais de Saúde para adolescentes e adultos (mulheres até 49 anos e homens até 39 anos). Como o vírus vacinal não é transmissível, os contactantes não imunes de pessoas que tenham contra-indicações, inclusive contactantes de gestantes e imunodeficientes, podem e devem ser vacinados contra a rubéola.

A vacinação com a MMR também pode ser utilizada como medida estratégica de bloqueio diante da ameaça de surtos e epidemias, tal como ocorreu em 1997 nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O objetivo é a proteção dos indivíduos sob risco de adquirir a doença, isto é, os que não tiveram sarampo e que não foram vacinados, ou foram possivelmente vacinados de forma inadequada (dose única de vacina para o sarampo antes de um ano de vida ou vacinação feita antes de 1968). A prioridade da vacinação é para contactantes de casos de sarampo e grupos populacionais com alto risco de exposição, como os profissionais de saúde. Em contactantes não imunes, a MMR quando feita até 72 horas depois do contato, pode impedir o desenvolvimento de sarampo, porém não é capaz de evitar a rubéola e nem a caxumba. Entretanto, também os contactantes não imunes de pessoas com rubéola ou com caxumba sempre devem ser vacinados o mais precocemente possível, uma vez que a transmissão pode ainda não ter ocorrido e é prudente evitar a possibilidade de infecções futuras.

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